LIVRETO LITÚRGICO - FESTA DO APÓSTOLO SÃO TIAGO MAIOR PADROEIRO DA PENÍSULA IBÉRICA

 

25 DE JULHO

FESTA DO APÓSTOLO SÃO TIAGO MAIOR

PADROEIRO DA PENÍSULA IBÉRICA

Apóstolo Sant'iago venerado na Catedral de Leiria


Agenda litúrgica

2025-07-25

Sexta-feira da semana XVI

S. Tiago, apóstolo – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. dos apóstolos.

L 1 2Cor 4, 7-15; Sl 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6
Ev Mt 20, 20-28

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.

RITOS INICIAIS

 

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.


CÂNTICO DE ENTRADA

(Caminhando Jesus – C.Silva)


CAMINHANDO JESUS JUNTO AO MAR DA GALILEIA,

VIU DOIS IRMÃOS, TIAGO E JOÃO, A CONSERTAR AS REDES.

JESUS CHAMOU-OS, JESUS CHAMOU-OS;

E ELES, DEIXANDO TUDO, SEGUIRAM JESUS.

 

1. POVOS TODOS, BATEI PALMAS,

ACLAMAI A DEUS COM BRADOS DE ALEGRIA,

PORQUE O SENHOR, O ALTÍSSIMO, É SUBLIME,

O REI SOBERANO DE TODA A TERRA.

 

2. SUBMETEU OS POVOS À NOSSA OBEDIÊNCIA

E PÔS AS NAÇÕES A NOSSOS PÉS.

PARA NÓS ESCOLHEU A NOSSA HERANÇA,

GLÓRIA DE JACOB, POR ELE AMADO. 

Antífona da entrada

Cf. Mt 4, 18.21

Caminhando Jesus junto ao mar da Galileia,
viu dois irmãos, Tiago e João, a consertar as redes e chamou-os.
Eles, deixando tudo, seguiram Jesus.

2. Chegado ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

 

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres.: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

Ass.: Amém.

 

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:

Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo que por nós intercede junto do Pai esteja convosco.

Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

 

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

 

ATO PENITENCIAL

 

Segue-se o ato penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência:

Pres.: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.

 

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

Pres.: Confessemos os nossos pecados.

Ass.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões (e, batendo no peito, dizem: )por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. (e continuam:) E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

 

Segue-se a absolvição sacerdotal:

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass.: Amém.

 

4. Seguem as invocações Senhor, tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

ATO PENITENCIAL

(Senhor tem piedade – Sal da Terra)


SENHOR TEM PIEDADE

SENHOR TEM PIEDADE

SENHOR TEM PIEDADE DE NÓS (2X)

CRISTO TEM PIEDADE

CRISTO TEM PIEDADE

CRISTO TEM PIEDADE DE NÓS (2X)

SENHOR TEM PIEDADE

SENHOR TEM PIEDADE

SENHOR TEM PIEDADE DE NÓS (2X)

8. Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino.

ATO PENITENCIAL

(Glória – F.Santos)

 

-GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,

-E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.

-GLÓRIA A DEUS NA TERRA E NOS CÉUS GLÓRIA GLÓRIA PAZ NA TERRA!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,

NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,

NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

-GLÓRIA A DEUS NA TERRA E NOS CÉUS GLÓRIA GLÓRIA PAZ NA TERRA!

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÉNITO,

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI:

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS;

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA;

VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.

-GLÓRIA A DEUS NA TERRA E NOS CÉUS GLÓRIA GLÓRIA PAZ NA TERRA!

SÓ VÓS SOIS O SANTO; SÓ VÓS, O SENHOR;

SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO;

COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

-GLÓRIA A DEUS NA TERRA E NOS CÉUS GLÓRIA GLÓRIA PAZ NA TERRA!

AMEN, AMEN!

 

ORAÇÃO DO DIA

 

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos.

E todos oram em silêncio, por algum tempo.

Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.

Deus todo-poderoso e eterno, que consagrastes as primícias dos apóstolos com o sangue de São Tiago, concedei à vossa Igreja a graça de encontar força no seu testemunho e auxilio na sua proteção.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

 

Ass.: Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

PRIMEIRA LEITURA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

–Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério,
para que se reconheça que um poder tão sublime
vem de Deus e não de nós.
Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados;
andamos perplexos, mas não desesperados;
perseguidos, mas não abandonados;
abatidos, mas não aniquilados.
Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo
os sofrimentos da morte de Jesus,
a fim de que se manifeste também no nosso corpo
a vida de Jesus.
Porque, estando ainda vivos,
somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus,
para que se manifeste também na nossa carne mortal
a vida de Jesus.
E assim, a morte atua em nós e a vida em vós.
Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei».
Com este mesmo espírito de fé,
também nós acreditamos, e por isso falamos,
sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus
também nos há de ressuscitar com Jesus
e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo isto é por vossa causa,
para que uma graça mais abundante
multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos
para glória de Deus.

– Palavra do Senhor.

Ass.: Graças a Deus.

 

SALMO RESPONSORIAL

(Os que semeiam em lágrimas – F.Santos)

8. O salmista ou cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

 Refrão:   OS QUE SEMEIAM EM LÁGRIMAS RECOLHEM, RECOLHEM COM ALEGRIA!     Repete-se

QUANDO O SENHOR FEZ REGRESSAR OS CATIVOS DE SIÃO,

PARECIA-NOS VIVER UM SONHO.

DA NOSSA BOCA BROTAVAM EXPRESSÕES DE ALEGRIA

E DE NOSSOS LÁBIOS CÂNTICOS DE JÚBILO. Refrão



DIZIAM ENTÃO OS PAGÃOS:

«O SENHOR FEZ POR ELES GRANDES COISAS».

SIM, GRANDES COISAS FEZ POR NÓS O SENHOR,

ESTAMOS EXULTANTES! EXULTANTES DE ALEGRIA..Refrão



FAZEI REGRESSAR, SENHOR, OS NOSSOS CATIVOS,

COMO AS TORRENTES DO DESERTO.

OS QUE SEMEIAM EM LÁGRIMAS

RECOLHEM, RECOLHEM COM ALEGRIA. Refrão

  

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

(AleluiaR.Campos)

 

10. Segue-se a aclamação ao Evangelho

ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!

EU VOS ESCOLHI DO MUNDO, PARA QUE VADES E DEIS FRUTO E O VOSSO FRUTO PERMANEÇA.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

Diác.: Amen.

                   

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:

Pres.: Ó Deus todo-poderoso purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

 

EVANGELHO

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác. ou Pres.: O Senhor esteja convosco.

Ass.: Ele está no meio de nós.

 

O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác. ou Pres.:  Evangelho + de Nosso Senhor Jesus Cristo,+++ segundo São Mateus

Ass.: Glória a vós, Senhor.+++

 

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác. ou Pres.:  Naquele tempo,
a mãe dos filhos de Zebedeu
aproximou-se de Jesus com os filhos
e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres?».
Ela disse-Lhe:
«Ordena que estes meus dois filhos
se sentem no teu reino
um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus respondeu:
«Não sabeis o que estais a pedir.
Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?».
Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus declarou-lhes:
«Bebereis do meu cálice.
Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda
não pertence a Mim concedê-lo;
é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado,
indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus chamou-os e disse-lhes:
«Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas
e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós.
Quem entre vós quiser tornar-se grande
seja vosso servo
e quem entre vós quiser ser o primeiro
seja vosso escravo.
Será como o filho do homem,
que não veio para ser servido, mas para servir
e dar a vida pela redenção dos homens».

 13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác. ou Pres.: Palavra da Salvação.

Ass.: Glória a vós, Senhor.

 

O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:

Diác. ou Pres.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

 

HOMILIA

 

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias. 

CÂNTICO DE OFERTÓRIO

(Vós sois o sal da terra – C.Silva)

VÓS SOIS O SAL DA TERRA, VÓS SOIS O SAL DA TERRA;

VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO, VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO.

 

1. SE O SAL PERDER A FORÇA, COM QUE HÁ-DE SALGAR-SE?

NÃO SERVE PARA NADA, SENÃO PARA SER LANÇADO FORA.

 

2. VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO.

NÃO SE PODE ESCONDER UMA CIDADE SOBRE UM MONTE;

 

LITURGIA EUCARÍSTICA

 

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

 

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

 

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres. 

 

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Em seguida, coloca a patena como pão sobre o corporal.

 

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

 

20. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

 

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

 

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

 

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

Pres.: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, nosso Deus.

 

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

 

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Pres.: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

 

CONVITE À ORAÇÃO

 

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.

Pres.: Purificai-nos, Senhor,
com o batismo da paixão redentora do vosso Filho,
para que, celebrando a festa de são Tiago,
o primeiro entre os apóstolos a participar do cálice de Cristo,
possamos oferecer-Vos um sacrifício agradável a vossos olhos.
Por Cristo nosso Senhor.

Ass.: Amen.

Prefácio II dos Apóstolos

27. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

 

Abrindo os braços diz:

Pres.: O Senhor esteja convosco. 

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós. 

 

Elevando as mãos, o sacerdote continua:

Pres.: Corações ao alto.

O povo responde:

Ass: O nosso coração está em Deus. 

 

De braços abertos, o sacerdote acrescenta: 

Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus. 

O povo responde:

Ass: É nosso dever e nossa salvação. 

O sacerdote continua o prefácio de braços abertos.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo, nosso Senhor.

Vós fundastes a Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos,
para que seja na terra, através dos tempos,
o sinal vivo da vossa santidade
e anuncie a todos os povos
o Evangelho do reino dos céus.

Por isso, com todos os coros dos Anjos,
proclamamos, agora e sempre, a vossa glória,
cantando numa só voz:

No fim junta as mãos e conclui o prefácio, cantando ou recitando em voz alta com o povo:

 

SANTO

(Santo – M.Luis)

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO! O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS! 

 ORAÇÃO EUCARÍSTICA V-I

(A Igreja a caminho da unidade)

28. Em todas as missas, o sacerdote deverá proferir com voz inteligível a Oração eucarística; poderão ser cantadas aquelas partes que, segundo o rito da concelebração, forem apropriadas ao canto.

 

109. O sacerdote, de braços abertos, diz: 

Pres.: Sois verdadeiramente santo e digno de glória, Deus, amigo dos homens, que sempre os acompanhais no seu caminho. Verdadeiramente bendito é o vosso Filho, que está presente no meio de nós quando nos reunimos no seu amor e, como outrora aos discípulos de Emaús, Ele nos explica o sentido da Escritura e nos reparte o pão da vida. 

Com as mãos juntas e estendidas sobre as oblatas, diz: 

Nós Vos suplicamos, Pai clementíssimo: enviai o vosso Espírito Santo, para que santifique este pão e este vinho, 

Junta as mãos e traça uma vez o sinal da cruz sobre o pão e o cálice, dizendo: 

de modo que se convertam para nós no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. 

Na véspera da sua paixão, durante a última Ceia, 

Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o pão, bendisse-Vos, partiu-o e deu-o aos seus discípulos,

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração

Depois, continua

De igual modo, no fim da Ceia, 

Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o cálice, deu-Vos graças e deu-o aos seus discípulos.

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz: 

Mistério da fé! 

O povo aclama, dizendo: 

Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres.: Pai santo, celebrando o memorial de Cristo, vosso Filho, nosso Salvador, que, pela sua paixão e morte na cruz, fizestes entrar na glória da ressurreição e glorificastes, sentando-O à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor, enquanto esperamos a sua vinda gloriosa, e Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação. 

Olhai para a oblação da vossa Igreja, na qual Vos oferecemos o sacrifício pascal de vosso Filho, como nos foi entregue, para que, pelo Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.

C1.: Renovai, Senhor, a vossa Igreja com a luz do Evangelho. Fortalecei o vínculo da unidade entre os pastores e os fiéis do vosso povo, em comunhão com o nosso papa Bonifácio, o nosso Arcebispo Gonçalo e toda a ordem episcopal, de modo que, num mundo dilacerado pela discórdia, a vossa Igreja resplandeça como sinal profético de unidade e concórdia.

C2.: Lembrai-Vos dos nossos irmãos que adormeceram na paz de Cristo, e de todos os defuntos, cuja fé só Vós conhecestes: admiti-os a contemplar a luz do vosso rosto e dai-lhes a plenitude da vida na ressurreição. 

C3.: E também a nós, ao terminarmos a nossa peregrinação sobre a terra, recebei-nos na vossa morada eterna, onde viveremos sempre convosco e com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, Nossa Senhora de Fátima, São José seu Esposo, com os apóstolos e os mártires, São Tiago Maior,  e em comunhão com todos os santos, Vos louvaremos e glorificaremos, Junta as mãos por Jesus Cristo, vosso Filho.

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 

Pres.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos. 

O povo aclama: 

Ass.: Amém.

 

RITO DA COMUNHÃO

 

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobe o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

    O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

 

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres.: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.

Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

 

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,

    O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

Ass.: Amém.

 

128.  O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

 

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

    E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

 

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

 

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

(Cordeiro– M.Luis)

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, DAI-NOS A PAZ. DAI-NOS A PAZ. 

 

Ou, faça-se cantado:

 Essas palavras podem ser repetidas várias vezes,  se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

 

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

    Ou:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento  e remédio para minha vida.

 

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em vos alta, voltado para o povo:

Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

    E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

 

Antífona da comunhão

Cf. Mt 20, 22-23
Beberam o cálice do Senhor
e tornaram-se amigos de Deus. 

CÂNTICO DE COMUNHÃO

(Beberam o cálice do Senhor – C.Silva)

 

BEBERAM O CÁLICE DO SENHOR E TORNARAM-SE AMIGOS DE DEUS.

 

1. O SENHOR É MEU PASTOR: NADA ME FALTA.

LEVA-ME A DESCANSAR EM VERDES PRADOS,

 

2. CONDUZ-ME ÀS ÁGUAS REFRESCANTES

E RECONFORTA A MINHA ALMA.

 

3. ELE ME GUIA POR SENDAS DIREITAS,

POR AMOR DO SEU NOME.

 

4. AINDA QUE TENHA DE ANDAR POR VALES TENEBROSOS,

NÃO TEMEREI NENHUM MAL, PORQUE VÓS ESTAIS COMIGO.

 

5. PARA MIM PREPARAIS A MESA,

À VISTA DOS MEUS ADVERSÁRIOS.

 

6. A BONDADE E A GRAÇA HÃO-DE ACOMPANHAR-ME,

TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA,

 

7. HABITAREI NA CASA DO SENHOR,

PARA TODO O SEMPRE.

 

COMUNHÃO

 

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Pres.: Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

    Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Pres.: Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

    Comunga o Sangue de Cristo.

 

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

    O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão. 

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que está dádiva temporal  se transforme para nós em remédio eterno.

 

139. O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

 

DEPOIS DA COMUNHÃO

 

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, diz a oração "Depois da comunhão."

 

Protegei-nos, Senhor,
pela intercessão do apóstolo são Tiago,
em cuja festa recebemos com alegria os vossos dons sagrados.
Por Cristo nosso Senhor.

Ass.: Amém.

 

RITOS FINAIS

 

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

 

BÊNÇÃO FINAL 

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:

Pres.: O Senhor esteja convosco.

Ass.: Ele está no meio de nós.

 

O sacerdote abençoa o povo dizendo:

Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.

Ass.: Amen.

 

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos.

Diác. ou Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.

Ass.: Graças a Deus.

 

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CÂNTICO FINAL

(Ide por todo o mundo – M.Luis)

 

IDE POR TODO O MUNDO, ANUNCIAI A BOA NOVA.

IDE POR TODO O MUNDO, ANUNCIAI A BOA NOVA.

 

1. OS CÉUS PROCLAMAM A GLÓRIA DE DEUS

E O FIRMAMENTO ANUNCIA A OBRA DAS SUAS MÃOS.

O DIA TRANSMITE AO OUTRO ESTA MENSAGEM

E A NOITE A DÁ A CONHECER À OUTRA NOITE.

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